entrei num mundo que não consigo sair... o caso já acabou.. ele tem uma relação. consegui resistir e por um ponto final.. mas voltei à virtualidade.. não conto os cafés que já tomei com amigos virtuais.. não conto as horas que não durmo.. e as que dormi nestas ultimas semanas contam-se pelos dedos das mãos e dos pés.. que mundo este onde reina a sedução e a provocação. que mundo este onde eu perco os principios... aquilo que eu sempre condenei, foi naquilo que me tornei.
não digam nunca que desta água não beberão....
Nunca fui como a maioria das meninas que sonha com um grande casamento, ou o principe encantado. Nunca pensei que algum homem fosse capaz de me amar depois de ver os meus olhos, e sempre soube que o que queriam de mim era o meu corpo. Se perguntarem a algum dos meus 3 ex-namorados eles não vos saberão dizer que eu sou inteligente, que gosto de letras e de química, que abomino física e deliro com a matemática. Mas saberão vos dizer que quando me olharam nos olhos pela primeira vez souberam que queriam que fosse deles. Saberão dizer-vos que o meu corpo preenche quaisquer medidas, e que as mãos deles foram feitas para o tamanho do meu rabo. Se perguntarem a algum ex-namorado meu o que queria ele de mim, a resposta será universal, queriam a minha boa disposição e o meu afecto. Queriam sentir os meus olhos a roubar-lhes a alma. Mas, pensavam eles que tinham o controlo da situação… não tinham era reparado que fora eu quem os seduzira e os envolvera na minha teia. Fora eu que os tirara do sério e lhes pusera na cabeça “eu tenho que tê-la”. Sempre fui eu que brinquei com o fogo, e nunca saí queimada. Por isso agora, quando pela primeira vez não fui eu quem seduzi, quem comandei, o final não poderia ser bom. O meu coração não foi roubado não. Mas eu perdi a calma. Como se atreveria ele a comandar neste jogo de sedução? Não o permiti. Por isso envolvi-me nos seus olhares e provoquei. Seduzi-o como nunca o havia feito. Brinquei com o fogo e por momentos tive o controlo da situação. Mas queimei-me. Fomos tomar um café, depois de muitos outros, mas desta vez fomos passear de carro. Não tive reacção e foi a primeira vez, entre todas as que nos encontramos, que eu não tive o controlo. Começou naquele dia a minha submissão perante um homem de trinta anos. Por isso agora basta uma SMS dele e eu largo tudo o que estou a fazer e vou ter com ele. Entro no carro, chegamos ao tal sitio, e passamos para o banco de trás. O jogo está tão descontrolado que as minhas costas estão marcadas, o meu cabelo preenche-lhe o carro e na quarta feira, 27 de Abril, jorrou sangue no banco de trás. Já não vale a pena gritar, já não vale a pena dizer que não quero. O meu corpo agora está possesso e todos os dias se rende.
o motivo da minha ausência será seguidamente publicado num post em privado.