A diferença entre o meu e o teu amor é que te amo sem medida. Amo-te quando me olhas, amo-te quando de manhã caprichas nos beijos, mesmo sem eu lavar os dentes. Amo-te porque qualquer hora é hora de fazer amor. Amo-te porque os teus dedos percorrem o meu corpo redondo pela falta de exercício e o teu sorriso revela que gostas. Não to vou dizer sempre, não to vou dizer q te amo sempre que acordas… vou-te dizer amor…por vezes, quando me beijas enquanto fazemos amor. Vou te dizer que te amo quando estás triste ou apagado.. não vou berrar ao mundo que te amo. Não vou espalhar pela vida mundia o quanto eu te amo… não sou assim. Fui-o por instantes, e me arrependi.
Nunca acreditei em amores em pouco tempo. Mas a verdade é que o nosso foi tão intenso que não tivemos tempo de nos habituar ao corpo um do outro. Não tivemos tempo de nos perdermos entre beijos românticos. Tudo em nós foi, durante um tempo, fruto da lascividade. Do desejo. Da vontade de ter mais e mais, sempre mais. Tudo em nós era prazer carnal. E quando o sentimento surgiu foi confundido, gostar com amar, querer com ter… nunca soubemos medir o que sentimos… mas eu já te tinha dito que sou assim. Sou uma tempestade, sou maré cheia, sou o vendaval. Sou brisa… sou tudo aquilo que te pode fazer mal e bem ao mesmo tempo. Devias de me ter amado incondicionalmente, e não desistir de mim porque sim. Estiveste um mês em confrontos internos, a procurar o que era melhor para ti, e esqueceste-te de mim.